Governo Prolonga Situação de Alerta Nacional Face a Risco Extremo de Incêndio

O Governo português decidiu prolongar a situação de alerta em todo o território continental até 13 de agosto, em resposta ao agravamento das condições meteorológicas e ao risco de incêndio florestal, que atinge o nível máximo em cerca de 90 concelhos. Esta medida mantém em vigor um conjunto de proibições e restrições rigorosas para mitigar o perigo de ignições. A decisão, anunciada pela Ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, após reunião do Conselho de Ministros, baseia-se em dois fundamentos principais: a previsão de temperaturas muito elevadas, que podem atingir os 43 graus Celsius no interior, e a constatação de que a vigência do alerta contribuiu para uma "redução do número de ignições". O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou os distritos de Bragança e Vila Real sob aviso vermelho, o mais grave, devido à persistência de calor extremo, enquanto dezenas de municípios, sobretudo no interior Norte e Centro, permanecem em risco máximo. As restrições impostas incluem a proibição de acesso e permanência em espaços florestais, a interdição total de queimadas e queimas de sobrantes, a proibição de trabalhos com maquinaria em zonas rurais e florestais, e a suspensão do uso de fogo de artifício. A ministra assegurou que o dispositivo de combate a incêndios "continua mobilizado e posicionado com a exigência seguida até hoje, sem nenhuma diminuição, sem nenhum desfalecimento", reforçando a vigilância em todo o território.

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Em resumo

O estado de alerta em Portugal foi prolongado até 13 de agosto devido às altas temperaturas e ao risco máximo de incêndio em dezenas de concelhos. A medida, que se revelou eficaz na redução de ignições, mantém proibições rigorosas sobre atividades em zonas rurais e florestais, enquanto o dispositivo de combate permanece em mobilização total.