A medida visa reforçar o dispositivo aéreo, embora surjam debates sobre a antiguidade das aeronaves e a eficácia destes sistemas em comparação com outros meios dedicados.
O anúncio foi feito pelo Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, e pelo Ministro da Defesa, Nuno Melo, que destacaram a capacidade dos kits, que permitem transportar até 12 toneladas de água. Montenegro refutou preocupações sobre a idade das aeronaves, afirmando que estas "ainda estão com toda a plenitude da sua utilização" e que algumas saíram recentemente de operações de manutenção que lhes deram "melhores condições de operacionalidade".
No entanto, a decisão gerou debate.
O comandante José Correia Guedes classificou os C-130 como "aviões antigos, cansados, que toda a vida foram submetidos a trabalhos muitos duros".
Já o comandante Ricardo Pastor, dos Bombeiros de Cabo Ruivo, considerou que os novos kits são "mais uma ferramenta ao dispor dos bombeiros", mas ressalvou que a eficácia de meios dedicados como um Canadair ou um Fire Boss é "muito melhor". A aquisição não terá impacto na presente época de incêndios, uma vez que é necessário tempo para aplicar os kits e formar as equipas.