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Atualidade August 8, 2025

Governo Nega Falhas de Meios Humanos no Combate a Incêndios

O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, afirmou que "não é correto" dizer-se que há falhas de meios humanos no combate aos incêndios, salientando que Portugal dispõe do "maior dispositivo de sempre em prontidão". No entanto, a declaração surge num contexto de debate sobre a capacidade de resposta, marcado por denúncias de que pilotos da Força Aérea pedem licenças para trabalhar em empresas privadas de combate a fogos, que oferecem melhores salários.

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Em declarações aos jornalistas, Montenegro reconheceu o "desgaste muito assinalável" dos operacionais no terreno, a quem expressou "grande reconhecimento e gratidão", mas insistiu na suficiência dos meios.

"Temos meios que não são ilimitados, quer do ponto de vista humano, quer do ponto de vista técnico e operacional", admitiu.

A sua posição contrasta com as denúncias de João Paulo Saraiva, presidente da Associação de Proteção Civil (ASPROSOC), que afirmou à Antena 1 que pilotos da Força Aérea "aproveitam as suas férias e as suas licenças sem vencimento para prestar serviços para as empresas privadas que estão a disponibilizar os meios no combate a incêndios". Esta situação levanta questões sobre a disponibilidade de tripulações para os meios do Estado, incluindo as aeronaves C-130 que o Governo pretende equipar com novos kits de combate.

A ASPROSOC chegou mesmo a pedir a demissão do Ministro da Defesa, Nuno Melo, acusando-o de não saber conduzir o dossier dos meios aéreos.

ai briefingEm resumo
Enquanto o Primeiro-Ministro assegura que Portugal tem o maior dispositivo de sempre e nega falta de meios humanos, uma associação de proteção civil denuncia que pilotos da Força Aérea estão a trabalhar para empresas privadas, levantando dúvidas sobre a capacidade de resposta do Estado e a retenção de profissionais qualificados.

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