Governo Cria Regime Permanente de Apoio a Vítimas de Incêndios e Ministros Visitam Zonas Ardidas
Em resposta aos recentes incêndios, o Governo anunciou a criação de um novo regime de apoio estrutural e permanente para os prejuízos causados por grandes fogos, que deverá entrar em vigor ainda este verão. Paralelamente, os ministros da Economia e da Agricultura visitaram as áreas ardidas em Ponte da Barca e Terras de Bouro para fazer o levantamento dos danos. A ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, anunciou que o executivo decidiu abandonar as "medidas e apoio casuístico fogo a fogo" em favor de um "novo regime estrutural e permanente".
O objetivo é prestar "apoio efetivo a primeiras casas, empresas e agricultores afetados por grandes incêndios", garantindo um sistema previsível e equitativo.
Esta mudança de paradigma ocorre enquanto os ministros Manuel Castro Almeida (Economia) e José Manuel Fernandes (Agricultura) se deslocaram ao terreno para avaliar os prejuízos, em articulação com autarcas e entidades locais.
Além disso, o Governo decidiu retomar a execução do Plano de Intervenção para a Floresta 2025-2050, que visa prevenir incêndios e "valorizar a economia da floresta", com um investimento médio anual previsto de 246 milhões de euros.
Estas medidas representam uma abordagem integrada, combinando resposta imediata aos danos com planeamento a longo prazo para a resiliência do território.
Em resumoO Governo está a implementar uma nova abordagem de apoio pós-incêndio, criando um regime permanente para compensar prejuízos em habitações, empresas e agricultura. A medida acompanha a avaliação de danos no terreno por parte de ministros e a retoma de um plano de intervenção florestal a longo prazo.
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