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Local July 23, 2025

Morte de Bebé Após Recurso a Cinco Hospitais Leva a Investigação da IGAS

A morte de uma recém-nascida, após a mãe grávida ter recorrido a cinco hospitais diferentes na região de Lisboa e Setúbal ao longo de 13 dias, desencadeou uma investigação por parte da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS). O caso trágico expôs potenciais falhas na coordenação e capacidade de resposta dos serviços de obstetrícia do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

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A grávida, de 37 anos e com 40 semanas de gestação, procurou assistência médica por diversas vezes entre 10 e 22 de junho, queixando-se de dores intensas. Passou pelas urgências dos hospitais de Setúbal, Barreiro, Garcia de Orta em Almada e Cascais, antes de ser finalmente internada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Segundo os relatos, em várias unidades foi informada de que "estava tudo bem" ou que não havia vaga para internamento. A Unidade Local de Saúde (ULS) Almada-Seixal, por exemplo, confirmou a observação da utente, mas afirmou que esta não apresentava "critérios clínicos para internamento". No Hospital de Santa Maria, o parto foi induzido, mas acabou por ser realizada uma cesariana de emergência. A bebé nasceu com batimentos cardíacos fracos e, apesar das manobras de reanimação, não sobreviveu. A IGAS anunciou que irá "acompanhar a avaliação" que as entidades hospitalares envolvidas estão a realizar, sem, para já, instaurar uma ação inspetiva própria, mas disponibilizando o seu apoio.

ai briefingEm resumo
Este caso levantou sérias questões sobre a gestão das urgências de obstetrícia na Grande Lisboa, resultando na intervenção da mais alta instância de fiscalização da saúde para apurar se o desfecho trágico poderia ter sido evitado.

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