A infiltração do PCC em Portugal representa uma séria ameaça à segurança nacional e um desafio para as forças policiais. A organização é conhecida pela sua estrutura hierárquica, violência e capacidade de operar a nível transnacional. O facto de quase um terço dos membros identificados já estar no sistema prisional português é visto com preocupação, uma vez que as prisões são frequentemente utilizadas por estes grupos como centros de recrutamento e comando de operações. Um procurador brasileiro alertou que a dimensão da presença do gangue "deveria preocupar portugueses", sublinhando a gravidade da situação. A utilização de Portugal como porta de entrada para o lucrativo mercado europeu de estupefacientes coloca o país na linha da frente do combate a uma das mais perigosas organizações criminosas da América do Sul, exigindo uma cooperação internacional reforçada e uma vigilância apertada sobre as atividades do grupo, tanto dentro como fora das prisões.

Cabecilha do maior gang brasileiro atua em Portugal