Durante as alegações finais, a procuradora do Ministério Público sustentou que os factos apresentados no despacho de pronúncia foram "provados" ao longo do julgamento. Consequentemente, defendeu que o arguido deve ser condenado pelo crime de homicídio por negligência. O caso remonta ao acidente que vitimou um trabalhador que realizava operações de manutenção na autoestrada, quando foi colhido pela viatura que transportava o então ministro. A investigação e o subsequente julgamento centraram-se na velocidade a que a viatura circulava e nas condições de segurança da operação. A ligação do arguido a uma figura política de topo conferiu ao caso uma elevada visibilidade mediática, levantando questões sobre responsabilidade e privilégio. A decisão do tribunal é agora aguardada para determinar a responsabilidade criminal do condutor na trágica morte.

Ex-motorista de Cabrita conhece sentença a 14 de julho por atropelamento mortal