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Local July 23, 2025

Tribunal Anula Plano de Urbanização das Sete Fontes em Braga

O Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Braga proferiu uma sentença que anula o Plano de Urbanização (PU) das Sete Fontes, um projeto de grande envergadura para a criação de um parque eco-monumental na cidade. A decisão judicial, que deu razão a uma ação intentada pela imobiliária Vilaminho, baseia-se em falhas processuais, nomeadamente a caducidade do procedimento de aprovação e a omissão de um plano de financiamento.

O tribunal considerou que o prazo legal para a conclusão do plano foi ultrapassado e que a autarquia falhou ao não apresentar um documento autónomo que fundamentasse a sustentabilidade económica e financeira do projeto. Além disso, a sentença declarou ilegal a fixação do valor expropriativo no regulamento do plano, argumentando que tal matéria é da competência exclusiva do legislador através do Código das Expropriações. A decisão foi celebrada pela oposição do PS como uma prova da "incompetência" do executivo da coligação PSD/CDS. Em resposta, a Câmara Municipal de Braga afirmou que a sentença "não afeta os atos administrativos já praticados" e que é "facilmente ultrapassável". A autarquia pondera agora entre recorrer da decisão, um processo que poderá demorar anos, ou aprovar um novo Plano de Urbanização, corrigindo as falhas apontadas, o que poderia ser feito em poucos meses, garantindo a continuidade do projeto.

ai briefingEm resumo
A anulação judicial do Plano de Urbanização das Sete Fontes representa um revés processual significativo para um projeto emblemático de Braga, forçando a autarquia a reavaliar a sua estratégia legal e administrativa para viabilizar o parque.

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