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Local August 2, 2025

Ações da GNR e PJ Contra Incendiários em Portugal

As autoridades portuguesas intensificaram as ações de prevenção e repressão ao crime de incêndio rural, resultando em dezenas de detenções e centenas de identificações em todo o país.

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia Judiciária (PJ) têm estado na linha da frente destas operações, num período de elevado risco devido às condições meteorológicas. Num balanço divulgado no início de agosto, a GNR informou ter detido 36 pessoas em flagrante delito e identificado 525 indivíduos pela prática do crime de incêndio rural desde o início de 2025 até 31 de julho. Durante este período, foram registados 2.979 crimes de incêndio.

Os distritos com maior número de detenções foram Vila Real (8), Porto (7), Guarda (5), Braga (4) e Leiria (4).

Estas ações inserem-se na Campanha Floresta Segura 2025, que visa dissuadir comportamentos negligentes e detetar precocemente situações suspeitas através de um patrulhamento reforçado.

A GNR apelou à responsabilidade dos cidadãos, recordando as proibições em vigor, como fazer lume ou queimadas em dias de risco elevado.

A PJ também efetuou várias detenções de suspeitos de fogo posto. Em Ponte da Barca, foi detido um homem de 57 anos, suspeito de atear três fogos em junho, deslocando-se de motociclo por caminhos florestais. Em Oliveira do Hospital, um homem foi detido por ter iniciado um incêndio de forma dolosa com recurso a fósforos. Em Chaves, um homem de 53 anos foi detido por um incêndio que colocou em perigo uma vasta mancha florestal e prédios urbanos. Em Guimarães e Fafe, um jovem de 20 anos, suspeito de cinco crimes de incêndio, foi detido e o tribunal ordenou o seu internamento psiquiátrico.

ai briefingEm resumo
O combate ao crime de incêndio rural intensificou-se, com a GNR e a PJ a realizarem múltiplas detenções em todo o país. As operações visam tanto a prevenção como a responsabilização criminal dos autores, num esforço contínuo para proteger as populações e o património florestal.

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