A estratégia consistia em realizar encomendas fictícias para atrair as vítimas a locais com pouca iluminação pública.
No momento da entrega, os estafetas eram emboscados e agredidos com violência física, sendo que em muitos casos as lesões obrigaram a cuidados médicos de urgência. Em algumas situações, os suspeitos recorriam a armas brancas para ameaçar e intimidar as vítimas, facilitando a subtração de bens. Os roubos visavam quantias em dinheiro, telemóveis e os próprios motociclos utilizados pelos estafetas.
A PSP conseguiu recuperar todos os veículos roubados, geralmente no próprio dia ou nos dias seguintes aos crimes.
A atuação do grupo, que por vezes ocultava a identidade com balaclavas, gerou um “clima de medo e insegurança” junto da comunidade de estafetas, levando muitos a manifestar receio em trabalhar em certas zonas do concelho.
Após a detenção, os suspeitos foram presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva a quatro deles, enquanto o quinto ficou sujeito a apresentações diárias.