Na madrugada de domingo, por volta das 05h00, Rafael Lourenço foi abatido com pelo menos cinco tiros, um dos quais na cabeça, na Rua Dr. Artur Aires, junto à Póvoa Arena.

De acordo com a imprensa, a vítima estaria a ser perseguida e ainda tentou fugir ao atirador, que se pôs em fuga e cujo paradeiro é desconhecido.

O óbito foi declarado no local.

A investigação, a cargo da Polícia Judiciária (PJ) do Porto, aponta para uma execução relacionada com o passado criminoso da vítima.

Rafael Lourenço era suspeito de liderar um grupo conhecido como 'Os fantasmas do Cajuru', que atuava na zona de Curitiba, no Paraná, e estaria ligado a crimes de tráfico de droga, branqueamento de capitais e, pelo menos, dois homicídios.

Segundo o Correio da Manhã, o homem “era procurado no Brasil” e terá fugido para Portugal para evitar a detenção, residindo atualmente em Lisboa.

O Jornal de Notícias acrescenta que, apesar de já estar sinalizado pelas autoridades portuguesas por suspeitas de tráfico, não existiam provas suficientes para a sua detenção em território nacional.

O caso adquire uma dimensão internacional, levantando questões sobre a presença e atuação de redes criminosas brasileiras em Portugal.