Segundo a Europol, a amêijoa-japonesa, apanhada em zonas contaminadas, era distribuída em Portugal, Espanha, França e Itália, constituindo “um sério risco” para os consumidores, podendo causar intoxicações alimentares, gastroenterites e hepatites. O 'modus operandi' da rede consistia em armazenar os bivalves em contentores de água para os manter vivos e introduzi-los no mercado legal com documentação falsa.

As autoridades acreditam que a rede recorria a imigrantes irregulares para a apanha, que recebiam entre um e um euro e meio por quilo.

Os lucros do crime eram branqueados através de vários métodos, incluindo “a compra e revenda de veículos de luxo”, tendo sido apreendidos sete veículos na operação.