As detenções refletem o esforço das autoridades para combater o crime de incêndio florestal. No distrito da Guarda, a PJ deteve um homem de 58 anos por suspeitas de ter ateado seis incêndios florestais em Pinhel, entre os dias 16 de julho e 9 de agosto.

Segundo as autoridades, o suspeito terá usado “chama direta, utilizando um isqueiro e álcool etílico”.

Quando confrontado, “justificou os seus atos com problemas de alcoolismo e do foro mental”.

O inquérito está a ser conduzido pelo Ministério Público da Guarda.

Em Lousada, a PJ, em colaboração com a GNR, deteve uma mulher de 46 anos, sem antecedentes criminais, fortemente indiciada pela autoria de, pelo menos, um crime de incêndio florestal ocorrido a 2 de agosto.

A ignição terá sido provocada “com recurso a chama direta e algum lixo, para potenciar o desenvolvimento”.

O incêndio teve uma “rápida progressão”, dado que o índice de perigo de incêndio florestal na área era “Muito Elevado”.

O fogo “criou perigo para uma mancha florestal significativa, bem como para vários edificados, essencialmente residências”, e só não teve maiores repercussões devido à “precoce deteção e célere combate desenvolvido por populares e bombeiros”.

Ambos os detidos foram presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação.