A controvérsia adensou-se em torno da manutenção do equipamento, gerido pela Carris.

Foi revelado que, após um concurso público para a manutenção ter ficado deserto, a Carris celebrou um ajuste direto por cinco meses com a empresa MNTC/Main, que já assegurava o serviço. O presidente da Carris, Pedro de Brito Bogas, garantiu que os protocolos foram "escrupulosamente cumpridos", mas os sindicatos, como a Fectrans, afirmaram que os trabalhadores já tinham apresentado "queixas sucessivas" sobre a manutenção externalizada. O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, pediu uma investigação externa independente, para além dos inquéritos internos e judiciais, afirmando que a "cidade precisa de respostas".