Num dos casos, terá havido a "conivência" do subcomissário arguido. Na primeira sessão do julgamento, um dos principais arguidos, o agente Hugo Silva, de 46 anos, negou a maioria dos factos.

"Alguns factos são verdade. A grande maioria dos factos não é verdade", afirmou perante o coletivo de juízes.

O agente negou ter falseado autos ou ter-se apropriado de bens apreendidos, admitindo apenas ter feito um pacto com um toxicodependente, mas alegando que o objetivo era "aliciar para depois apanhar os traficantes de droga" e que não pretendia cumprir o acordo.

Os três agentes da PSP encontram-se em prisão preventiva desde julho de 2023.