A acusação imputa aos arguidos os crimes de dano contra a natureza, contrabando qualificado, associação criminosa e branqueamento.
Segundo a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGR-P), a rede operava de forma estruturada e com uma clara divisão de tarefas.
Um dos arguidos liderava a organização, controlando toda a operação desde a aquisição do meixão até à sua exportação.
Outros cinco dedicavam-se à captura ou compra junto de pescadores, vendendo o meixão à organização por valores entre 300 e 400 euros por quilo.
Um terceiro grupo, também de cinco elementos, era responsável pelo armazenamento e transporte terrestre.
Por fim, sete arguidos eram contratados como "correios de droga", viajando para Portugal em estadias curtas para transportar o meixão para a China em malas de porão.
No mercado chinês, o preço do meixão atingia um valor médio de 6.500 euros por quilo.
Dos 19 arguidos, 12 são de nacionalidade chinesa, três são portugueses e os restantes quatro de outras nacionalidades.
Um dos arguidos encontra-se em prisão preventiva, enquanto outros três, sujeitos a medidas detentivas, estão em paradeiro desconhecido.
Durante a investigação, foram apreendidos 26 mil euros em numerário e diversos equipamentos utilizados na atividade criminosa.













