A investigação e o julgamento revelaram contornos de premeditação e controlo obsessivo.

O arguido confessou em tribunal que controlava a ex-namorada através de um aparelho de GPS que tinha instalado no carro dela. No seu depoimento, afirmou: "Não sei o que me passou pela cabeça, peguei na arma e dei-lhe dois tiros", uma declaração que contrasta com as provas de perseguição.

A pena aplicada teve em consideração a confissão da maior parte dos factos e o arrependimento demonstrado pelo arguido.

Após o crime, o homicida colocou-se em fuga, mas acabou por se entregar às autoridades em Estarreja.

O juiz dirigiu-se ao arguido, pedindo-lhe para refletir sobre o mal que fez, e aos familiares da vítima, apelando para que cuidem do seu filho.