O Ministério Público (MP) pediu uma pena de prisão efetiva, enquanto o arguido se remeteu ao silêncio durante a sessão, num caso que reforça o seu historial de violência.
Os factos deste novo processo ocorreram em novembro de 2021, meses antes da morte de Fábio Guerra. Coimbra e o seu irmão estão acusados de terem agredido um militar da GNR fora de serviço, com um murro e pontapés na cabeça, dentro de uma discoteca no Cais do Sodré, em Lisboa. Nas alegações finais, o procurador do MP considerou provado que Cláudio Coimbra desferiu o soco que fez a vítima cair, pedindo uma condenação a pena de prisão efetiva. A defesa, por sua vez, desvalorizou a identificação feita por uma testemunha, argumentando que esta só reconheceu o arguido depois de o ver na comunicação social pelo caso do agente da PSP.
O arguido, que optou pelo silêncio, apenas no final pediu a palavra para negar as agressões.
A família de Fábio Guerra esteve presente no tribunal, o que evidencia a forte ligação simbólica entre os dois casos e a perceção pública de um padrão de comportamento violento por parte do ex-militar.
A leitura da sentença ficou agendada para 17 de setembro.














