Segundo a acusação, os irmãos agrediram o militar da GNR, que estava fora de serviço, com um murro e pontapés na cabeça enquanto este estava no chão.

Durante o julgamento no Tribunal Local Criminal de Lisboa, Cláudio Coimbra optou por se remeter ao silêncio, embora no final tenha negado as acusações.

A vítima, Gonçalo Brandão, de 29 anos, confirmou ter sido esmurrado, mas não conseguiu identificar o agressor.

A acusação do Ministério Público baseia-se no testemunho de um amigo da vítima, que identificou Cláudio Coimbra como o autor do soco. A defesa desvalorizou esta identificação, argumentando que a testemunha só reconheceu o arguido depois da sua imagem ter sido amplamente divulgada no caso da morte de Fábio Guerra.

O procurador pediu a absolvição do irmão de Cláudio Coimbra por falta de provas. A família do agente Fábio Guerra esteve presente no tribunal, marcando a sessão com a sua presença e uma faixa de homenagem.

A leitura da sentença está agendada para 17 de setembro.