A sua libertação gera grande preocupação nas autoridades alemãs, que o consideram “muito perigoso” e temem que desapareça após sair em liberdade.
A pena de Brückner, relativa à violação de uma mulher norte-americana de 72 anos no Algarve em 2005, termina a 17 de setembro. Apesar de ser o foco da investigação no caso Maddie há cinco anos, o Ministério Público alemão admite não ter, de momento, provas suficientes para formalizar uma nova acusação que o mantenha detido. O procurador responsável pelo caso afirmou à SIC que, durante a investigação, não surgiu “nenhuma prova que o ilibasse, nenhum álibi, nenhum indício de que não pudesse ter estado no local do crime”.
E reforçou: “Para nós, Christian Brückner continua a ser responsável pela morte de Madeleine.
Ele é o único suspeito”.
Um perito psiquiátrico que avaliou Brückner concluiu que é expectável que ele volte a cometer crimes, especialmente de natureza sexual, dado que não recebeu qualquer terapia durante a reclusão.
Perante este risco, o Ministério Público solicitou ao tribunal a aplicação de medidas de vigilância, como a pulseira eletrónica, após a sua libertação. A situação expõe um dilema para as autoridades: a obrigação de libertar um indivíduo no final de uma pena, mesmo quando é considerado uma ameaça e continua a ser o principal suspeito num dos casos de desaparecimento mais mediáticos do mundo.














