Esta garantia, no entanto, não aplacou as preocupações sobre a falha sistémica que permite que um indivíduo condenado em primeira instância por dezenas de crimes graves contra menores possa ser formalmente alocado a um ambiente escolar. O processo disciplinar contra o professor, que poderia resultar na sua suspensão, arrasta-se há seis anos sem conclusão, o que agrava a perceção de ineficácia das instituições.

O caso levanta um debate urgente sobre a necessidade de mecanismos mais céleres e eficazes para suspender preventivamente profissionais condenados por crimes desta natureza, de modo a proteger as potenciais vítimas enquanto decorrem os trâmites legais.