Atualmente, o docente encontra-se de baixa médica, o que impede o seu regresso efetivo à sala de aula. O Ministério da Educação afirmou que, enquanto o processo judicial não estiver concluído e um processo disciplinar, que se arrasta há seis anos, não estiver finalizado, tem pouca margem de manobra. O ministro da Educação, Fernando Alexandre, garantiu que, mesmo que o professor regresse, "não teria contacto com os alunos", pois "estas pessoas estão sinalizadas".

A situação levanta sérias questões sobre os mecanismos de proteção de menores no sistema educativo e a morosidade dos processos judiciais e disciplinares, que permitem que um indivíduo condenado por crimes tão graves possa, teoricamente, ser reintegrado no ambiente escolar.