Tanto os EUA como Portugal solicitaram a sua extradição.

O então ministro do Interior britânico, James Cleverly, havia decidido em favor do pedido norte-americano, mas esta deliberação foi agora anulada pelo juiz Linden.

O magistrado fundamentou a sua decisão em vários fatores críticos, nomeadamente o diagnóstico de autismo de Coelho, o seu elevado risco de suicídio e o facto de ter sido considerado vítima de escravatura moderna, por ter sido "aliciado por adultos online desde os 14 anos". O juiz argumentou que a decisão ministerial não ponderou devidamente a "proximidade de Coelho com a família e amigos" e os seus direitos de apoio em saúde mental. O caso terá agora de ser reavaliado pela atual ministra do Interior, Shabana Mahmood, que deverá permitir que o jovem apresente os seus argumentos para que o pedido de extradição português tenha prioridade.

Diogo Santos Coelho reagiu com alívio, afirmando: “Depois de anos a sentir-me preso num pesadelo, esta decisão parece o primeiro raio de luz.

(...) A minha posição sempre foi clara e nunca mudou: concordei com a extradição para Portugal, o meu país natal, e estou totalmente preparado para enfrentar o sistema judicial lá.”