A sua libertação ocorre sob fortes medidas de segurança, incluindo pulseira eletrónica, devido à sua perigosidade.

A saída de Brückner da prisão tornou-se um ponto de grande atenção mediática e judicial, uma vez que as autoridades alemãs continuam a considerá-lo o principal responsável pelo desaparecimento da criança britânica no Algarve em 2007.

No entanto, apesar da "convicção profunda" dos procuradores, não foram reunidas provas suficientes para formalizar uma acusação.

Buscas recentes realizadas em Portugal a pedido das autoridades alemãs não produziram os resultados necessários para avançar com o processo.

A libertação de Brückner foi possível após o cumprimento integral da sua pena por ter violado uma mulher idosa no Algarve em 2005. Uma multa pendente, que poderia ter prolongado a sua detenção, foi paga por um doador anónimo. Dada a sua perigosidade, confirmada por um perito psiquiátrico que concluiu que é provável que ele volte a cometer crimes sexuais, as autoridades impuseram medidas de vigilância apertadas, como o uso de pulseira eletrónica e a proibição de sair do país. O caso é ainda marcado pela recusa de Brückner em ser ouvido pela polícia britânica, que enviou uma carta rogatória internacional para o interrogar. A sua libertação representa um momento de frustração para a investigação e para a família McCann, que continua sem respostas definitivas sobre o que aconteceu à sua filha.