e "no outro dia sonhei que vos regava com gasolina, vocês a suplicar pela vida".

O arguido usava a sua posição para intimidar as vítimas, gabando-se de ter amigos no MP para dissuadir qualquer denúncia.

A PSP informou que instaurou um processo disciplinar quatro dias após a sua detenção em março de 2025, mas o processo aguarda a decisão judicial, não tendo havido "diligências instrutórias relevantes" nos últimos seis meses.

À data dos factos, o arguido já não se encontrava a prestar serviço na Resposta Integrada de Apoio à Vítima (RIAV).

O caso expõe uma contradição gritante entre a função pública do agente e a sua conduta privada, abalando a confiança nas instituições que deveriam proteger as vítimas deste tipo de crime.