O professor foi condenado em outubro de 2024 pelo Tribunal de Guimarães por abusar de alunos com idades entre os 15 e os 17 anos na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão.
Apesar da condenação a uma pena de prisão efetiva, o docente recorreu da sentença, o que significa que esta ainda não transitou em julgado. Devido a esta situação processual, e ao facto de um processo disciplinar estar por concluir há seis anos, o Ministério da Educação afirma que legalmente não pode impedir a sua colocação. Atualmente, o professor encontra-se de baixa médica, o que, na prática, o impede de estar em funções.
O Ministro da Educação, Fernando Alexandre, garantiu que, mesmo que o docente regressasse à escola, "não teria qualquer contacto com os alunos", pois "estas pessoas estão sinalizadas".
No entanto, a situação levanta sérias preocupações sobre a segurança dos alunos e a eficácia das medidas de proteção, questionando por que motivo os processos disciplinares e judiciais se arrastam por tanto tempo, permitindo que indivíduos condenados por crimes tão graves permaneçam ligados ao sistema educativo.













