Através destas contas, os suspeitos faziam circular os fundos de origem ilícita, provenientes de burlas e outros crimes informáticos, conseguindo assim dissimular a sua proveniência e integrá-los no sistema financeiro legal.

A complexidade do esquema, envolvendo múltiplas identidades e empresas, demonstra um elevado grau de organização e planeamento por parte da rede criminosa. Os dois homens foram presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, que considerou existirem indícios suficientemente fortes e perigo de continuação da atividade criminosa para decretar a prisão preventiva. A investigação prossegue para apurar a total extensão da rede e identificar outros possíveis envolvidos no esquema de branqueamento de capitais.