A investigação apurou que o 'modus operandi' da rede consistia na utilização de, pelo menos, 27 identidades falsas para constituir 19 sociedades comerciais fictícias.
Estes instrumentos eram depois utilizados para abrir contas bancárias, tanto em nome das identidades forjadas como das próprias empresas.
Através destas contas, o grupo fazia circular fundos de proveniência ilícita, com origem em crimes como burlas informáticas, dissimulando eficazmente a sua origem e integrando-os no sistema financeiro.
Os dois detidos enfrentam agora acusações por um leque de crimes graves, incluindo associação criminosa, falsificação de documentos, burla informática, branqueamento de capitais e fraude fiscal.
A operação evidencia a crescente complexidade das atividades de criminalidade económico-financeira e a resposta das autoridades no combate a estas estruturas organizadas que minam a integridade do sistema financeiro.













