A vítima terá sido atingida com um murro e pontapeada na cabeça já no chão.
No entanto, durante a leitura da sentença, a juíza sublinhou que o tribunal "ficou com muitas dúvidas" sobre a autoria da agressão.
A magistrada apontou a falta de imagens de videovigilância do interior do estabelecimento e a incapacidade de a prova testemunhal confirmar inequivocamente que foi Cláudio Coimbra ou o seu irmão a desferir os golpes. O procurador do Ministério Público, nas alegações finais, tinha pedido a condenação de Cláudio Coimbra, baseando-se no testemunho de um amigo da vítima que o identificou como o autor do murro. Contudo, a defesa argumentou que esse reconhecimento não era credível, uma vez que a testemunha só identificou o ex-fuzileiro depois de este ter aparecido nos meios de comunicação social devido ao homicídio do agente Fábio Guerra. Em relação ao irmão, Artur Coimbra, tanto o Ministério Público como a defesa foram unânimes em pedir a absolvição por falta de provas, o que foi acolhido pelo tribunal.













