O caso está relacionado com o alegado aliciamento a três ex-jogadores do Rio Ave – Cássio, Marcelo e Lionn – para facilitarem no jogo contra o Benfica na época 2015/16, que terminou com a vitória do clube lisboeta por 1-0. A Relação do Porto considerou que o indeferimento da audição de testemunhas como António Silva Campos, presidente do Rio Ave na altura, e Miguel Ribeiro, então diretor-geral, cerceou o direito de defesa do arguido.

César Boaventura reagiu à decisão nas redes sociais, afirmando que a justiça "deu o primeiro grito ao futebol português" e que em primeira instância lhe negaram "o direito à defesa".

Considerou a decisão uma "vitória clara", embora não o fim da batalha, e sustentou que foi transformado em "bode expiatório para atacar o Benfica".

O processo regressará agora à primeira instância para que as provas recusadas sejam produzidas e valoradas, o que poderá levar a uma nova sentença sobre este mediático caso de corrupção no futebol português.