A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, recusou-se a comentar o relatório em detalhe, afirmando apenas que cabe ao INEM avaliar as recomendações.

A perspetiva do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) é, no entanto, crítica.

O seu presidente, Rui Lázaro, embora concorde que o atraso no atendimento foi crucial, considera "desajustada" a conclusão que aponta para uma falha do médico, argumentando que "o fator determinante" foi o tempo em que a vítima esteve sem oxigénio devido ao atraso na assistência primária, e não a gestão do transporte secundário.

Este caso insere-se numa investigação mais ampla da IGAS a 12 mortes ocorridas durante a greve, tendo sido concluído que três delas estiveram associadas a atrasos no socorro.