O Tribunal de Santarém decretou penas de prisão efetiva para três homens acusados de um assalto violento a uma ourivesaria em Fátima, ocorrido em setembro de 2024. A detenção dos arguidos aconteceu após uma perseguição policial que culminou na Ponte 25 de Abril. Os três arguidos, com idades entre os 19 e os 26 anos e residentes na Margem Sul do Tejo, foram condenados por um crime de roubo agravado em coautoria e um de detenção de arma proibida. Paulo Bunda, de 26 anos e com antecedentes criminais, recebeu a pena mais pesada: 11 anos de prisão em cúmulo jurídico, que engloba 8 anos pelo roubo, 3 anos pela posse de arma proibida e 3 anos por três crimes de condução sem habilitação legal. Os outros dois arguidos, dois irmãos, foram condenados a 5 anos e meio e 7 anos de prisão efetiva, respetivamente.
Durante o assalto, um dos arguidos apontou uma arma ao proprietário, outro agrediu uma pessoa e o terceiro usou um martelo para partir vitrinas, tendo levado artigos avaliados em cerca de 16.500 euros.
O Ministério Público (MP) havia deixado cair a acusação relativa a um segundo assalto por falta de prova, o que foi confirmado pelo coletivo de juízes.
Um quarto arguido, relacionado com o aluguer da viatura usada no crime, foi absolvido.
A decisão judicial reflete a gravidade do crime, que envolveu intimidação com arma de fogo e violência física.
Em resumoA condenação a penas de prisão efetiva dos três assaltantes de Fátima encerra um caso de criminalidade violenta que terminou com uma cinematográfica perseguição policial. A decisão do Tribunal de Santarém sublinha a severidade com que o sistema judicial encara crimes de roubo agravado, especialmente quando envolvem o uso de armas e um planeamento organizado.