A investigação, que decorria desde 2020, culminou com a realização de 16 buscas, incluindo dez domiciliárias, em localidades como Braga, Lisboa, Sintra, Setúbal, Porto e Leiria. A operação, liderada pelo Núcleo de Investigação Criminal de Viseu, levou à constituição de seis homens, com idades entre os 41 e os 66 anos, e uma empresa como arguidos, pelos crimes de burla qualificada, branqueamento de capitais e associação criminosa. Esta ação foi a continuação de uma primeira fase da operação, realizada em abril de 2025, que já tinha constituído 13 indivíduos e três pessoas coletivas como arguidos.

O grupo, descrito como hierarquizado, atuava em todo o território nacional, vendendo rifas e pedindo donativos em locais como semáforos.

A operação envolveu 67 militares da GNR, com o apoio da PSP e da Polícia Judiciária, e resultou na apreensão de telemóveis, um computador, documentação e artigos associados às falsas campanhas de solidariedade.