Adicionalmente, o casal utilizava a aplicação de encontros "Grindr", direcionada à comunidade LGBT, para praticar "sextortion".
Marcavam encontros online, trocavam fotografias de cariz sexual com as vítimas e, posteriormente, ameaçavam publicá-las caso não lhes fossem entregues quantias monetárias.
A investigação, titulada pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Castelo Branco, já permitiu a identificação de cerca de 300 vítimas, das quais 120 formalizaram queixa-crime.
As autoridades estimam que o prejuízo total ultrapasse um milhão de euros, valor que era "dissipado por várias contas bancárias pertencentes a vários angariadores", conhecidos como 'mulas', que também foram constituídos arguidos.
Os dois principais detidos foram presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação adequadas, enquanto a investigação prossegue para apurar toda a extensão da rede.














