As detenções, ocorridas no Grande Porto, estão relacionadas com assaltos violentos a residências em Guimarães e Vila do Conde.

O grupo, descrito pela PJ como "organizado e devidamente estruturado", era composto por dois homens, de 41 e 72 anos, e uma mulher de 47, comerciante na área da ourivesaria. A investigação, a cargo do Departamento de Investigação Criminal de Braga, apurou que o grupo planeava os assaltos e posteriormente procedia à "ocultação e escoamento do produto dos roubos", sugerindo que a comerciante poderia ter um papel na receptação dos bens. Os detidos, alguns com vastos antecedentes criminais por crimes da mesma natureza, são suspeitos do assalto a um homem de 70 anos na sua residência em Guimarães, em 2024. Estão também fortemente indiciados pela autoria de um outro assalto violento, ocorrido na madrugada de 25 de fevereiro em Vila do Conde. Nesta ocorrência, os suspeitos utilizaram armas de fogo, um machado e um pé-de-cabra para aceder "de forma violenta e com estrondo" à habitação, onde ameaçaram e sequestraram os moradores para os coagir a revelar a localização de objetos de valor. Este assalto terá rendido cerca de meio milhão de euros em relógios de luxo, ouro e dinheiro. As detenções foram efetuadas em cumprimento de mandados emitidos pelo DIAP de Guimarães, tendo sido realizadas diversas buscas que permitiram recolher "relevantes elementos probatórios".

Os detidos serão presentes às autoridades judiciárias para aplicação das medidas de coação.