Em vários casos, as vítimas foram sequestradas, sendo "amarrados e/ou fechados à chave nos compartimentos das ATM".

Os arguidos, que não possuíam qualquer ligação a Portugal, deslocavam-se ao país apenas pelo tempo necessário para executar os roubos.

A vaga de crimes foi interrompida em abril, quando a Polícia Judiciária deteve a dupla após um assalto ao Crédito Agrícola da Atalaia, na Lourinhã. Na altura, foram encontrados na sua posse cerca de 61 mil euros em numerário, a arma utilizada, passaportes e documentos de identificação falsos.

Um dos arguidos é reincidente, com um "longo historial criminal" por crimes da mesma natureza, tendo sido condenado anteriormente a penas de prisão pesadas.

O Ministério Público requereu que os arguidos paguem ao Estado 486 mil euros, correspondentes ao valor roubado que não foi recuperado.

Ambos aguardam julgamento em prisão preventiva.