Uma operação da Polícia Judiciária (PJ), através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, culminou na detenção de quatro homens e uma mulher, fortemente indiciados pela prática de crimes de roubo agravado, ofensas à integridade física grave e associação criminosa. O grupo é suspeito de um violento ataque ocorrido em novembro de 2024, no concelho de Torres Vedras, motivado por um "acerto de contas" relacionado com branqueamento de capitais. Segundo a investigação, os suspeitos acederam ao interior da residência da vítima, um homem de 20 anos, que foi subjugado e alvo de "agressões de extrema violência". Após o ataque inicial, a vítima foi mantida em cativeiro na bagageira de uma viatura.
Durante o crime, o grupo utilizou armas brancas e de fogo para subtrair dinheiro e diversos bens ao jovem. A PJ destacou que a investigação permitiu a recolha de "elementos probatórios de especial relevância", que levaram à identificação, localização e detenção de todos os membros do grupo.
Alguns dos detidos já possuíam um "extenso historial criminal".
Presentes a primeiro interrogatório judicial, foi decretada a medida de coação de prisão preventiva para os quatro homens, enquanto a mulher ficou sujeita a uma medida não privativa da liberdade. O caso ilustra a brutalidade associada a disputas no seio de atividades criminosas, onde a violência é utilizada como método de retaliação e cobrança de dívidas.
Em resumoA ação da Polícia Judiciária permitiu desmantelar um grupo criminoso violento, responsável por crimes graves como rapto e tortura. A aplicação da prisão preventiva à maioria dos suspeitos reflete a gravidade dos factos e o perigo de continuação da atividade criminosa, num caso que expõe as ligações entre o branqueamento de capitais e a violência extrema.