O grupo era descrito pela PJ como "organizado e devidamente estruturado", planeando os assaltos e procedendo depois à "ocultação e escoamento do produto dos roubos".

A mulher detida é comerciante de ourivesaria, o que sugere o seu papel no branqueamento dos bens roubados.

Um dos homens já tinha antecedentes por crimes da mesma natureza, enquanto o outro possuía "vastas referências criminais".

A investigação imputa-lhes a autoria de um assalto a um homem de 70 anos na sua residência em Guimarães, em 2024. Estão também ligados a um assalto semelhante ocorrido em fevereiro de 2025, em Vila do Conde, onde, de madrugada, acederam "de forma violenta e com estrondo" a uma habitação, utilizando armas de fogo, um machado e um pé-de-cabra. Nesse episódio, os moradores foram ameaçados, sequestrados e coagidos a revelar a localização de objetos de valor. O produto deste roubo incluiu relógios de elevado valor, ouro e dinheiro, totalizando cerca de 500 mil euros. As detenções ocorreram na zona do Grande Porto, em cumprimento de mandados emitidos pelo DIAP de Guimarães, e os suspeitos serão presentes a interrogatório judicial.