Os acontecimentos geraram um intenso debate sobre a atuação das forças de segurança e os limites do direito à manifestação.
Em Lisboa, o protesto, que reuniu milhares de pessoas, terminou com tensão na Estação do Rossio. Um grupo de manifestantes invadiu a estação, e um jovem de 18 ou 22 anos (as fontes divergem na idade) foi eletrocutado ao subir para uma carruagem, sofrendo queimaduras graves e entrando em paragem cardiorrespiratória. A PSP, incluindo a Brigada de Intervenção, foi mobilizada para garantir a segurança da circulação ferroviária e retirar os manifestantes do local. Em Coimbra, uma manifestação que culminou com o bloqueio da Ponte de Santa Clara por cerca de 50 pessoas levou a confrontos com a PSP.
A polícia afirmou ter sido necessário "usar da força estritamente necessária" para restabelecer a circulação, após esgotadas as tentativas de diálogo.
No entanto, os manifestantes acusaram a PSP de "violência arbitrária e desproporcional", relatando o uso de cassetetes, gás pimenta e pontapés.
Inês Morais, uma das detidas, afirmou à agência Lusa que a primeira interação da polícia "foi partir direto para a agressão física".
Cinco pessoas foram detidas por resistência e coação sobre funcionário, e um agente policial ficou ferido.














