O caso ganhou notoriedade pelo facto de a vítima só ter revelado os abusos à mãe após visionar uma série policial na televisão.
O suspeito, um cidadão estrangeiro, está fortemente indiciado pelos crimes de abuso sexual de crianças agravado, abuso sexual de menor dependente e coação. Segundo a Polícia Judiciária (PJ), os abusos terão ocorrido na casa de família entre novembro de 2024 e o presente, período durante o qual o arguido ameaçava a menor para que esta não revelasse o sucedido. O ponto de viragem ocorreu quando a adolescente, ao assistir a uma série policial, “apercebeu-se que estava a ser vítima de abusos sexuais por parte do padrasto e confidenciou os abusos à progenitora”.
A mãe denunciou imediatamente os factos às autoridades, dando origem à investigação.
O agregado familiar, que reside em Portugal desde 2020, era descrito como “aparentemente estruturado”.
A investigação prossegue, existindo a preocupação de que outros menores integrados no mesmo contexto possam ser potenciais vítimas.
O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva e a proibição de contactar a vítima e a sua mãe.














