O crime terá ocorrido no interior do estabelecimento comercial propriedade do pai da vítima.

O incidente, que ocorreu no mês de agosto, foi denunciado pelo progenitor da menor.

Segundo a PJ, a vítima, descrita como “descendente do proprietário”, estava a ajudar o agressor, que era um cliente, a localizar um artigo na loja.

Foi num dos corredores do espaço comercial, “longe de olhares de terceiros”, que o suspeito terá sujeitado a menor a “atos sexuais de relevo”.

A autoridade refere que o agressor tentou fazer crer à criança “que esses atos faziam parte da normalidade”, levando-a a remeter-se ao silêncio.

Contudo, o pai da menina, estranhando a demora, “indagou a criança e a levou a relatar o sucedido”, procedendo de imediato à denúncia.

A investigação, iniciada após a queixa, permitiu a recolha de “relevantes elementos probatórios” que levaram à identificação e detenção do suspeito, que até então era desconhecido da família.

O detido será presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação adequadas.