Os quatro arguidos são acusados pelo Ministério Público (MP) espanhol de terem violado duas jovens, de 22 e 23 anos, numa pensão da cidade.
Segundo a acusação, um dos jovens portugueses conheceu uma das vítimas através do Instagram e combinou um encontro.
Posteriormente, no hotel, as duas jovens teriam sido surpreendidas pelos outros três portugueses, resultando em atos sexuais não consentidos, incluindo tentativas de sodomia e sexo sem preservativo.
O procurador do reino, Manuel Ríos, pediu penas de prisão distintas para os arguidos: dez anos para o principal suspeito, Alberto, por duas violações; cinco anos para Renato por uma violação; e um ano e três meses para Diogo e João.
O MP solicitou ainda que o julgamento decorra à porta fechada para proteger a identidade das vítimas.
Dois dos arguidos chegaram a estar em prisão preventiva em 2021.
A defesa, a cargo do advogado espanhol Germán-Ramón Inclán Méndez, nega veementemente a acusação de "violação coletiva", sustentando que "todos os atos sexuais foram consentidos". O advogado afirmou que os seus clientes "estão completamente inocentes" e que sofrem há mais de quatro anos com uma "acusação injusta", que lhes causou problemas sociais nas suas comunidades. Os próprios jovens sempre negaram o uso de força, alegando que as relações foram consentidas por ambas as jovens espanholas.













