A alegada vítima, que já não trabalha no ministério, afirma que o assédio começou em junho, pouco depois de o novo Executivo tomar posse, e durou cerca de três meses. Segundo as notícias, a ex-assessora terá na sua posse mensagens incriminatórias e alega que a conduta de Araújo, de 43 anos, incluía perseguição e vigilância, havendo testemunhas que o terão visto durante várias horas à porta da sua residência.
O Ministério da Agricultura e do Mar confirmou ter cumprido “todas as suas obrigações legais” e garante que “procederá em conformidade com as conclusões do referido inquérito”. Nataniel Araújo, que se mantém em funções, declarou ao jornal Expresso ter conhecimento da abertura do inquérito, mas afirmou não conhecer o seu objeto, mostrando-se disponível para prestar todas as informações pedidas, esperando que “tudo seja esclarecido em sede própria”.
O caso coloca sob escrutínio a conduta de um alto funcionário governamental e testa os mecanismos de resposta institucional a denúncias de assédio no seio do poder político.
A vítima demitiu-se devido à pressão que alega ter sofrido, enquanto o futuro de Nataniel Araújo no cargo depende agora das conclusões da investigação em curso.













