O Ministério Público espanhol deduziu uma acusação que pede penas de prisão distintas para cada um dos arguidos, consoante o seu grau de envolvimento. Para o principal suspeito, Alberto, de 28 anos, é pedida uma pena de dez anos de prisão efetiva por dois crimes de violação. Para os restantes, as penas solicitadas variam entre cinco anos e um ano e três meses de prisão.

O procurador solicitou que o julgamento decorra à porta fechada para proteger a identidade das vítimas.

Os arguidos, que chegaram a estar em prisão preventiva mas foram posteriormente libertados sob caução, alegam que as relações sexuais foram consentidas. O advogado de defesa, Germán-Ramón Inclán Méndez, desmente a acusação de “violação coletiva”, afirmando que os seus clientes “estão completamente inocentes” e que “todos os atos sexuais foram consentidos”.

Segundo a acusação, as vítimas terão conhecido um dos portugueses e concordado em acompanhá-lo ao hotel, onde terão sido surpreendidas pelos outros três e forçadas a ter relações sexuais sob violência.

O caso assume uma dimensão internacional e coloca em foco a resposta judicial a crimes de violência sexual.