O julgamento decorre à porta fechada para proteger a identidade e a privacidade da menor.
De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), o arguido conheceu a jovem durante o convívio e tentou uma aproximação física.
Mais tarde, de madrugada, quando a vítima regressou sozinha ao recinto da festa para procurar o telemóvel que havia perdido, o suspeito tê-la-á aproveitado da sua vulnerabilidade.
A acusação detalha que o homem a agarrou e a violou numa zona próxima do recinto.
Momentos depois, tê-la-á novamente intercetado e violado uma segunda vez, ignorando os seus gritos para que parasse.
A jovem conseguiu posteriormente dirigir-se para a casa de um familiar e denunciar a situação.
O arguido, que reside no concelho de Soure, aguarda o julgamento sujeito apenas a termo de identidade e residência, a medida de coação menos gravosa, o que contrasta com a severidade dos crimes de que é acusado. O caso levanta questões sobre a segurança em eventos públicos e a proteção de menores, especialmente em contextos de vulnerabilidade como o de uma turista num país estrangeiro.













