Para colmatar a falha, o INEM recorreu a um ajuste direto de emergência, procedimento agora considerado ilegal pelos juízes.
No acórdão, citado por várias fontes, os juízes consideram que a empresa "atuou de má fé" ao longo do processo, por saber que o contrato não seria cumprido. As críticas estendem-se ao Governo, responsabilizado por "sucessivos atrasos e falta de meios que levaram à ilegalidade".
Um artigo refere que, com 18 ajustes diretos para helicópteros no seu historial, "é natural que os juízes estejam cansados".
Como consequência, o INEM terá de exigir uma indemnização à Gulf Med pelo incumprimento do concurso, com penalidades que podem ascender a 190 mil euros por dia por cada helicóptero em falta.
Em resposta, a empresa admitiu a possibilidade de processar o Estado.
O INEM, por sua vez, garantiu estar a "cumprir as orientações determinadas" e que estas diligências decorrem "sem qualquer interrupção do serviço prestado à população", assegurando que o socorro aéreo não está a ser afetado, em parte devido ao apoio da Força Aérea.













