A declaração surge mais de 17 anos após o desaparecimento da criança britânica no Algarve, reacendendo o debate sobre um dos maiores mistérios criminais do século. A entrevista, conduzida pelo jornalista Rob Hyde e divulgada pelo jornal britânico Daily Star, ocorreu pouco depois de Brueckner ser libertado, após cumprir uma pena de sete anos de prisão pela violação de uma mulher de 72 anos em Portugal. Questionado diretamente se raptou ou assassinou Madeleine McCann, o cidadão alemão de 48 anos respondeu de forma taxativa: "Não, claro que não".
Brueckner descreveu o caso como "um grande espetáculo" destinado a transformá-lo num vilão, afirmando: "Criaram um fantasma e a esse fantasma deram o nome Christian Brueckner.
Mas eu não sou esse homem".
As autoridades alemãs, portuguesas e britânicas associam Brueckner ao desaparecimento com base em registos telefónicos que o colocam na zona do resort Ocean Club, na Praia da Luz, na noite em que a criança desapareceu.
Na altura, vivia e trabalhava no Algarve, onde tinha um historial de pequenos furtos e tráfico de droga.
Atualmente, encontra-se em liberdade, mas sob vigilância apertada das autoridades alemãs, sendo monitorizado por uma pulseira eletrónica e vivendo de forma itinerante sob supervisão do Estado.
Apesar das suas negações, o procurador Hans-Christian Wolters, que lidera a investigação, reiterou que Brueckner continua a ser o único suspeito, afirmando que existem "provas sólidas" que o ligam ao caso, embora sem revelar detalhes.













