O julgamento será agora presidido pela juíza Ana Sequeira, após a anterior magistrada designada, Catarina Pires, ter sido alvo de contestação.

Catarina Pires presidiu ao polémico caso de Cláudia Simões, onde absolveu o agente Carlos Canha de violência policial, uma decisão posteriormente revertida pelo Tribunal da Relação, o que gerou preocupações sobre a sua imparcialidade neste novo caso. Um elemento central do julgamento será uma faca que Bruno Pinto alegou ter visto na mão de Odair Moniz, justificando o uso da arma de fogo. No entanto, a análise laboratorial da PJ não encontrou vestígios de ADN ou impressões digitais na faca, e as imagens de videovigilância não mostram a vítima a empunhar qualquer arma branca, factos que fragilizam a versão do agente.