A investigação teve início a 22 de julho, quando a vítima foi encontrada por familiares na sua residência com "diversas lesões traumáticas", compatíveis com agressões violentas.
As diligências da PJ permitiram apurar que o contacto entre o suspeito e a vítima terá tido um "caráter fortuito e acidental no contexto de um momento de convívio". Com base no material probatório recolhido, que incluiu um bastão com vestígios biológicos de ambos e uma garrafa de cerveja, o Ministério Público emitiu mandados de detenção. O suspeito, que tem um vasto historial criminal ligado ao tráfico de estupefacientes e a outros crimes contra pessoas e propriedade, foi localizado e detido fora de flagrante delito em Alcobaça, onde pernoitava regularmente desde a data dos factos.
Durante o interrogatório, o arguido, pintor da construção civil, optou por permanecer em silêncio.
O desaparecimento da carteira, telemóvel e chaves da vítima levanta a suspeita de que o crime possa estar associado a roubo.
Dada a gravidade dos factos e o perigo de fuga, o tribunal decretou a prisão preventiva, tendo o suspeito sido conduzido ao Estabelecimento Prisional de Aveiro.













