Um segundo encontro terá sido combinado, mas não chegou a acontecer, o que fundamenta a acusação na forma tentada.

Durante a fase de instrução, o arguido admitiu o ato sexual, mas negou ter conhecimento da idade do menor e afirmou que o dinheiro se destinava a pagar um jantar. No entanto, a juíza de instrução criminal, Isabel de Noronha, não aceitou os argumentos, reforçando que era fácil perceber que a vítima era menor e que este lhe terá dito a sua idade durante o encontro.

O pedido da defesa para suspensão provisória do processo foi rejeitado pelo tribunal, pelo Ministério Público e pela família da vítima.

O MP pediu ainda que o arguido seja proibido de exercer funções que envolvam contacto com menores.

Após a acusação se tornar pública em fevereiro de 2025, Nuno Pardal Ribeiro renunciou aos seus cargos políticos, incluindo o de deputado municipal. O processo inclui outro arguido, de 76 anos, também acusado de recurso à prostituição de menores.